quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Próxima parada, Vilcalamba

“Don José Medina parou de beber aos 106. De vez em quando, ainda toma "um puro" (aguardente), mas não mais de um por dia. Fuma, mas muito menos do que quando "era jovem" --ali pelos 70 anos. Aos 112, não conseguiu largar o chamico, cigarro feito com uma erva alucinógena.

Medina vive em Vilcabamba, um povoado com cerca de 4.000 habitantes no interior do Equador (650 km ao sul da capital, Quito) que a paranóia pela vida saudável ainda não encontrou. As condições sanitárias do local são um desastre --na maioria das casas, não há esgoto nem água encanada. Seus habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café, usam drogas. E são um dos povos com maior proporção de pessoas centenárias no mundo --cerca de dez vezes mais do que a média. Centenários e saudáveis.
Por ali, é comum encontrar idosos de 110, 120 anos. Lêem sem óculos, conservam os dentes originais. A maioria ainda trabalha e tem vida sexual ativa. Os cabelos ficam brancos quando chega a idade, mas depois voltam à cor natural, sem explicação. E, ao contrário da maioria dos lugares do mundo, os homens vivem mais do que as mulheres.”

Folha de São Paulo – 13.11.2008


Vilcalamba foi um dos últimos territórios incas.
Ninguém sabe ao certo os motivos para a longevidade e chutam, ao sete ventos, razões para isso. Água, eletricidade, extraterrestres...

Ao meu ver, as doenças (aquelas que falei em um texto em um antigo blogue) não chegaram por ali ainda.
Lógico que, seguindo minhas crenças, a energia dos povos andinos sempre age diferente. Sem falar no poder das plantas e da leveza do ser.
Não entro em detalhes, não preciso e nem quero. O que sei é Vilcalamba é logo ali, e uma próxima parada em potencial.
Vamos?
Luv.
 

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