segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Salve Tarantino!


(vídeo meramente ilustrativo, já que o áudio tá um lixo, mas como sou querida, segue a parte do diálogo que realmente interessa agora)
Mr. Brown: Let me tell you what 'Like a Virgin' is about. It's all about a girl who digs a guy with a big dick. The entire song. It's a metaphor for big dicks.
Mr. Blonde: No, no. It's about a girl who is very vulnerable. She's been fucked over a few times. Then she meets some guy who's really sensitive...
Mr. Brown: Whoa, whoa, whoa, whoa, whoa... Time out Greenbay. Tell that fucking bullshit to the tourists.
Joe: Toby... Who the fuck is Toby? Toby...
Mr. Brown: 'Like a Virgin' is not about this nice girl who meets a nice fella. That's what "True Blue" is about, now, granted, no argument about that.
Mr. Orange: Which one is 'True Blue'?
Nice Guy Eddie: 'True Blue' was a big ass hit for Madonna. I don't even follow this Tops In Pops shit, and I've at least heard of "True Blue".
Mr. Orange: Look, asshole, I didn't say I ain't heard of it. All I asked was how does it go? Excuse me for not being the world's biggest Madonna fan.
Mr. Orange: Personally, I can do without her.
Mr. Blue: I like her early stuff. You know, 'Lucky Star', 'Borderline' - but once she got into her 'Papa Don't Preach' phase, I don't know, I tuned out.
Mr. Brown: Hey, you guys are making me lose my... train of thought here. I was saying something, what was it?
Joe: Oh, Toby was this Chinese girl, what was her last name?
Mr. White: What's that?
Joe: I found this old address book in a jacket I ain't worn in a coon's age. What was that name?
Mr. Brown: What the fuck was I talking about?
Mr. Pink: You said 'True Blue' was about a nice girl, a sensitive girl who meets a nice guy, and that 'Like a Virgin' was a metaphor for big dicks.
Mr. Brown: Lemme tell you what 'Like a Virgin' is about. It's all about this cooze who's a regular fuck machine, I'm talking morning, day, night, afternoon, dick, dick, dick, dick, dick, dick, dick, dick, dick.
Mr. Blue: How many dicks is that?
Mr. White: A lot.
Mr. Brown: Then one day she meets this John Holmes motherfucker and it's like, whoa baby, I mean this cat is like Charles Bronson in the 'Great Escape', he's digging tunnels. Now, she's gettin' the serious dick action and she's feeling something she ain't felt since forever. Pain. Pain.
Joe: Chew? Toby Chew?
Mr. Brown: It hurts her. It shouldn't hurt her, you know, her pussy should be Bubble Yum by now, but when this cat fucks her it hurts. It hurts just like it did the first time. You see the pain is reminding a fuck machine what it once was like to be a virgin. Hence, 'Like a Virgin'.
Joe: Wong?
Agora você me pergunta; “praquê tudo isso?”.
Simples. Apesar de ter ingresso sobrando, decidi não ir mais ao show da Madonna.
Conversando com um amigo, de Madonna fomos à Like a Virgin, de Like a Virgin fomos à Reservoir Dogs e, obviamente, de Reservoir Dogs fomos à Tarantino e aí, amiguinhos, a vaca foi pro brejo e a porca torceu o rabo, porque chegamos à Adam Sandler e Mike Mayers.
Como?
Explico colando um texto do meu antigo blog:

10 de julho de 2008

"Tarantino que é tão foda que pode sair por aí fazendo remakes que ninguém reclama já decidiu seu próximo filme. É italiano, é setentão, tem sangue-suor-lágrima & humor cafajestinho e, principalmente, a abertura já está prontinha!



Dizem que além do Lawrence Bender (que trabalhou com Quentin no melhor filme dele em “Reservoir Dogs”), quem pode dar o ar da graça é o marido da mais nova magrela do pedaço delícia Jolie, Brad Pitt.
Ê-laiá!
Quentin, já te disse que te amo, hoje? (...)"
Voltando.
“Aparentemente” Quentin fechou o casting do tal remake de “Quel maledetto treno blindato” (de 1977, dirigido pelo sr. spaghetti western, Enzo G. Castellari) que agora atende pelo nome de “Inglorious Bastards”, e os coleguinhas do Brad Pitt foram escolhidos da maneira mais Tarantino ever.
No elenco, além de Brad, estão; a tudo-de-bom Diane Kruger, o desde-sempre-coadjuvante Samm Levine, o the-office B.J. Novak, o amiguinho-do-diretor muito foda, por sinal sr. death proof / grindhouse / hostel Eli Roth e, pasmem, o austin-shrek-powers Mike Mayers!
Tudo bem que Tarantino tem essa fama de muitas vezes “salvar” atores com seus filmes (foi o que definitivamente aconteceu com John Travolta em Pulp Fiction), mas daí a chamar o Mike Mayers, é acreditar muito nesse “poder de salvação”.
“... mas o que o Adam Sandler tem a ver com isso?”
Saca só:
“(...) Adam Sandler was also long rumored to be in line for a role in the film. However, Sandler confirmed to RTE that he was offered a part but regretfully had to decline due to a schedule conflict with the upcoming Judd Apatow’s comedy.”
Vamos raciocinar devagar porque, às vezes, as coisas ficam tão bagunçadas que dão nó no cérebro.
O que aconteceu foi que Tarantino, em mais uma missão de salvar atores decadentes (peço de antemão desculpas aos que gostam tanto do Adam Sandler como do Mike Mayers. Aqui é minha opinião, nada além disso), resolveu chamar Adam Sandler. Já Adam Sandler, que está envolvidíssimo com as gravações de “Funny People”, pensou “hmmm Tarantino ou Apatow?” e optou pelo diretor de “The 40 Year Old Virgin” (estrelado pelo maior coadjuvante da história, Steve Carell), dispensando Quentin, que por sua vez, pensou; “Porra! Caralho, e agora? Onde vou achar um filho da mãe tão sem graça quanto o bosta do Sandler pra que eu seja lembrado como o cara que salvou um humoristazinho mediano de merda?” e BANG! chamou Mike Mayers para fazer o filme.
Tirando o exagero, deve ter sido mais ou menos assim.
Ou seja, Tarantino aposta tanto em seus milagres cinematográficos, que chamou o Mike Mayers pro mais que esperado “Inglorious Bastards”, ou seja (again) ele está tão certo de seu “poder” que tá até tentando vestibular pra Deus.

A maior questão até agora, continua sendo a dúvida sobre Samuel L. Jackson no filme (vamos cruzar os dedos!).
Notícia boa? Lawrence Bender foi confirmado para produzir o filme, o que significa que podemos esperar uma pontinha “Reservoir Dogs”, o que fecha esse post no início, com o melhor já feito por Quentin Tarantino.
Ah, e definitivamente não vou mais no show da Madonna.
Ufa!
 

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